sexta-feira, 10 de maio de 2019

3 dicas para uma boa acústica em escolas.

3 dicas para uma boa acústica em escolas
Já parou para pensar no quão desafiadora pode ser a construção de um projeto arquitetônico para um ambiente onde há gritaria, corridas e risadas?
Quando a emissão de ruídos internos é alta e constante,
uma das primeiras coisas a se considerar é o cuidado com a parte sonora.
A escola brasileira é um exemplo de construção que merece todo tipo de atenção com a acústica e sonoridade.
Apesar de ser ignorado por muitos, a influência acústica no desempenho dos estudantes e professores é assunto sério.
A formação do aluno não depende apenas do educador e da metodologia educacional, mas também do espaço que ele frequenta.
Quando esse projeto é mal concebido e o tratamento acústico é desconsiderado, ele pode prejudicar o estudante, dificultando o aprendizado.
Afinal de contas, o bem-estar é prejudicado e não há boa compreensão da informação em sala de aula. Ee a falta de concentração afeta o rendimento escolar, sem contar os problemas causados pela exposição ao barulho.
No post de hoje vamos apresentar 3 dicas práticas para desenvolver um planejamento eficiente para melhorar a acústica em escolas. Confira!

Poluição sonora pode mesmo afetar a saúde?

Com toda certeza! A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a poluição sonora como a terceira maior questão de saúde pública, perdendo apenas para os problemas com o ar e a água.
As principais consequências são percebidas por pessoas que frequentam as instituições de ensino com péssima acústica.
Em um ambiente onde há ruídos externos e intensa reverberação de sons, o professor precisa ir até o limite da voz humana para ser ouvido.
Isso significa ter que atingir uma média de 80 decibéis quando ela poderia chegar a, no máximo, 65 dB.
Além de comprometer a qualidade das aulas contribuindo para o cansaço psicológico, o esforço contínuo de projeção de voz trará problemas nas cordas vocais do professor.
Não só o profissional como todos os presentes em sala podem ter a saúde auditiva prejudicada pela excessiva exposição ao ruído por períodos prolongados.
O principal efeito é a queda no rendimento escolar das atividades de ensinamento.
E fundamental que o tratamento acústico em escolas tenha ação primordial para promover conforto e também para favorecer o processo de aprendizagem.

Como resolver o problema de acústica em escolas?

Primeiramente as administrações das instituições devem fazer é uma avaliação das condições atuais.
Com isso iniciar as modificações necessárias para eliminar a poluição sonora em sala de aula.
Para construir um ambiente mais confortável e adequado para evitar o barulho excessivo, é essencial que o projeto seja realizado por um profissional especializado em  acústica.
Um bom profissional saberá identificar os problemas de isolamento e reverberação para desenvolver um planejamento específico capaz de minimizar isolar ruídos e tratar os sons nos diversos ambientes  escolares.
Graças à variedade de soluções para isolamento térmico tratamento acústico de ambientes, algumas vezes a solução pode ser simples e rápida e já em outras, um pouco mais complexa, demandando colégio não precisará encarar uma obra um pouco mais prolongada. que vai, praticamente, refazer a construção.
Com o avanço da tecnologia, é possível encontrar ótimas alternativas para absorver e reduzir as trocas de sons e calor entre os meios interno e externo.
Se você trabalha com arquitetura ou construção civil, separamos 3 dicas rápidas para ajudar a entender as necessidades do projeto de acústica em escolas da melhor forma possível. Continue acompanhando!

1. Não fique preso à sala de aula.

O ponto de partida para um plano de isolamento acústico bem-sucedido em centros de ensino é entender que cada colégio tem uma estrutura diferente. Portanto, dedique o máximo da sua atenção para mapear de onde vem o barulho e na elaboração de um layout que proteja as salas de aula dos ruídos da
quadra de esportes, de avenidas movimentadas, entre outras fontes sonoras.
Em prédios mais antigos, manutenções na construção nem sempre são capazes de impedir que o tempo crie frestas por onde os ruídos possam atravessar, invadindo outros espaços.
Construções mais novas também apresentam problemas. Por serem feitas de lajes e paredes mais finas, são menos eficientes quanto ao bloqueio do som.
Sendo assim, faça uma busca completa. Não são apenas as salas de aula que acumulam ruídos excessivos, mas também corredores, ginásios, pátios cobertos, salas de reunião de professores, diretoria, laboratório de ciências e entre outros.
Como arquiteto, você deve saber que todo tipo de parede já possui algum grau de isolamento do som. Se você quer elevar a eficiência desse isolamento é preciso avaliar se este isolamento é suficiente para o conforto acústico de cada ambiente precisa e estudar a melhor alternativa de acordo com a estrutura atual determinada.
Com todos os locais identificados, você estará pronto para estudar as melhores soluções para resolver o problema.

2. Invista em isolamentos eficazes para paredes

Como arquiteto, você deve saber que todo tipo de parede já possui algum grau de isolamento do som. Se você quer elevar a eficiência desse isolamento, precisa estudar a melhor alternativa de acordo com a estrutura atual determinada.
Invista em drywall ou em forros e revestimentos que tenham desempenho comprovado com laudos e certificados com materiais densos. Eles são as opções mais utilizadas na criação de isolamento para reduzir a reverberação e garantir inteligibilidade acústica para impedir que o barulho reverbere em outro  nas salas de aula e outros ambientes onde a comunicação é imprescindível.
Dá para usar forros removíveis, placas acústicas coladas diretamente no teto, painéis nas paredes entre outras soluções espuma acústica, lã de vidro ou de rocha para proporcionar uma boa absorção do ruído.

3. Não ignore janelas e portas

Você sabia que janelas acústicas são capazes de proporcionar reduções sonoras equivalentes à sensação psicológica de 60 a 80% no nível de ruídos?
As janelas antirruídos têm estrutura modificada. Evitam que os ruídos de avenidas movimentadas ou do ginásio de esportes atrapalhe o andamento das salas. Em função do nível de ruído, as janelas podem ser feitas de vidros duplos ou triplos e caixilhos mais espessos feitos de PVC ou alumínio.
Já as portas acústicas das salas devem barrar os sons de conversação dos corredores e pátios, assim como as paredes. São designadas para ambientes onde há alta produção de ruído, como estúdios musicais. As portas de madeira maciça oferecem melhores resultados, mas ainda é preciso tomar
outros cuidados para se obter um isolamento acústico satisfatório. Apesar disso, elas podem ser personalizadas e instaladas em qualquer ambiente.
O tratamento acústico em escolas necessita da utilização de materiais corretos para garantir um isolamento apropriado. Mantendo e a qualidade de inteligibilidade reverberação do som em para unidades de ensino.
Como consequência, os alunos poderão ouvir a voz do professor com tranquilidade. Para o educador, os ganhos também afetam a saúde positivamente. Uma vez que ele não precisará exceder o limite da voz.
É importante que o arquiteto desenvolva um projeto com produtos e soluções economicamente viáveis, com disponibilidade e facilidade de aplicação.

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