segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Arquitetura e decoração corporativa - A serviço dos trabalhadores.

Primeiro de maio. Esse foi o dia escolhido para se comemorar o Dia do Trabalhador. Essa data simboliza a luta por direitos e melhores condições de trabalho. Batalha que profissionais de vários setores travam desde 1886, quando houve uma manifestação sindical em Chicago, reivindicando a redução da jornada de trabalho, que culminou em um confronto sangrento entre polícia e operários.
Hoje, os trabalhadores conseguiram muitas conquistas e avanços que promoveram maior valorização da mão de obra. Tanto é assim que vários profissionais já são disputados no mercado. Para manter uma equipe coesa, focada e produtiva, as empresas precisam investir em ambientes mais saudáveis e agradáveis e a arquitetura/decoração pode ajudar nisso.
“É importante lembrar que as pessoas passam por volta de um terço do dia no ambiente de trabalho.Por isso, todos os detalhes são relevantes. Deve-se ficar atento à correta disposição e escolha do mobiliário, espaço disponível por pessoa e iluminação. Além disso, nos ambientes corporativos é ideal que os móveis atendam normas como a NBR13962 (sobre cadeiras), NBR13966 (sobre mesas), NR17 (ergonomia), dentre outras”, destacam Luciana Araújo e Nathália Otoni, do escritório Óbvio Arquitetura.
 
Luciana Araújo e Nathália Otoni, do escritório Óbvio Arquitetura, comentam que cada móvel especificado num projeto corporativo devem seguir as normas. Foto: Henrique Queiroga

Prezar pela ergonomia é uma das questões fundamentais em um espaço corporativo que visa garantir o bem estar dos colaboradores. “O encosto da cadeira deve ter curvatura adequada para a coluna, ombros e braços devem estar relaxados e a articulação do cotovelo a 90 graus. O assento deve estar com altura adequada para o corpo do usuário, lembrando que os pés devem estar apoiados. Além disso, o monitor do computador deve estar a, pelo menos, 45 centímetros distante dos olhos”, ensinam Nathália e Luciana. Leia mais: Cadeiras para Escritório: como escolher?
 
As profissionais do escritório Óbvio Arquitetura salientam que  o monitor do computador deve estar a, pelo menos, 45 centímetros distante dos olhos. Foto: Rodrigo Marcandier

iluminação é um dos quesitos mais importantes para um espaço corporativo, principalmente quando a atividade desenvolvida exige que o colaborador fique horas em frente a um computador. “A luz ideal vai depender muito do tipo de trabalho que é desenvolvido, mas a luz deve ser bem direcionada, de preferência fria. Dessa forma evita-se que a visão do funcionário seja prejudicada”, explica a designer de interiores Laura Santos.
 
Segundo a designer Laura Santos, os projetos corporativos podem usar de prateleiras com  adornos e cafeteiras para deixarem o ambiente menos informal e confortável. Destaque para a lixeira, um elemento presente em todo o projeto corporativo, mas que aqui foi colocado dentro da prateleira de forma a deixá-la mais discreta na composição.

Adornos e peças decorativas também são boas opções para trazer um clima mais agradável e receptivo para as organizações. “Prateleiras com livros e adornos deixam o ambiente formal e ao mesmo tempo sofisticado, uma estante com cafeteira, água e alguns biscoitinhos também é uma maneira simples de tornar o espaço mais confortável e acolhedor”, sugere Laura lembrando que, investir em um ambiente agradável e que preserve aa saúde dos funcionários é uma maneira de mantê-los sempre dispostos e produtivos. Afinal, gente feliz tem mais motivos para se dedicar e se concentrar nas tarefas.
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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Arquiteto e professor Daniel Alfaia fala sobre - A calçada, a rua e a mobilidade urbana.

A calçada, a rua e a mobilidade urbana.



           Durante quase um século, a calçada, a rua e a mobilidade urbana tem sido constantemente atacada por perspectivas distintas e atribuídas a todas às funções urbanas. Suas funções tem se modificado ao longo do tempo dentro das cidades atuais. As expectativas de contato humano diário oferecido pela rua, pelas calcadas e pelos diferentes tipos de transportes, transformam tudo na possibilidade de intercâmbio social e cultural pelas pessoas que fazem uso dos espaços ou dos equipamentos existentes no meio.
            As variações sobre as formas que se descrevem as providências de mobilidade urbana, diretamente ligada ao transito, seja por pedestre, por veículos automotores ou não, tem se multiplicado e continuará se multiplicando, embora sigam crescendo o volume de tráfego e suas complicações legais. Tanto a tecnologia da construção quanto a dos transportes contribuem para transformar os conceitos fiscais e legais relacionados com a rua. Ficando para trás nossa concepção de rua como veículo essencial de comunicação, algo intencionalmente criado para esse propósito e que juntamente com a calçada sigam servindo a tal fim.
            A rua, como tal sugere sua etimologia, denota uma superfície limitada, parte de uma estrutura urbana, caracterizada por uma área extensa com edifícios de cada lado, mas a forma como ela se inclui na experiência humana sugere que se refira a ideias e pautas de condutas mais arcaicas que a construção urbana. Poderíamos inclusive enumerar muitas relações que expliquem o intercâmbio da vida social cotidiana que se desenvolve no espaço público.
            O declínio dos equipamentos urbanos e logradouros somente são compreendidos no contexto das configurações tecnológicas e sociopolíticas mutantes de nossa sociedade. Um exame dos aspectos e de seus papéis ao longo da história sugere que os mesmos sempre tem sido a expressão tangível da estrutura de relações da cultura em que aparece. Podendo este meio intimidar ou manter feliz as relações.
            Assim arquitetura e o urbanismo lança mão deste mecanismo de comunicação e o utiliza para dar informação a todos os grupos ou tribos sobre o estado das relações interpessoais e para por em funcionamento os sistemas de leis a qual se mantem a ordem.
            Segundo Zevi (2000) a verdadeira redenção do século XIX realiza-se nos espaços exteriores, isto é na urbanística. Os fenômenos que se seguem à Revolução Industrial, e principalmente o urbanismo e do advento dos novos meios de locomoção, o século XIX defronta-se com os problemas do espaço urbano, irrompe para além dos muros antigos, cria novos bairros periféricos, formula os temas sociais e urbanísticos no sentido moderno da palavra, e constrói-se a cidade-jardim. A grandeza dessa contribuição é tão decisiva que se tivéssemos tentado esboçar esse “saber ver a urbanística” de que o publico tem extrema necessidade, este desprezado século XIX contra o qual se encarniçam historiadores e críticos, formaria talvez o maior capítulo na história das sucessivas épocas dos espaços exteriores.
           O século XIX tentou refrear o desastre urbanístico, esclareceu os problemas e propôs as primeiras soluções para a cidade moderna.
Segundo Stantdord a abundante trama de atividades e significados associados a rua, a calçada e a mobilidade urbana acentua a dificuldade, mas também o potencial de um exame sócio físico dos mesmos. Pois estes elementos são parte integral da malha urbana da cidade, do movimento e da comunicação dos usuários. Já que estes são lugares onde iniciam ou desdobram muitos de nossos conflitos e resoluções entre o campo do público e do privado. Constituindo a arena em que se apagam os limites entre conduta convencional e conduta aberrante. Isto porque, atualmente não dispomos de meios para tratar de forma integral de um fenômeno tão complexo.
Stantdord nos mostra que o meio ambiente físico é um fator importante para a relação entre as pessoas. Pois os hábitos e culturas são paralelos importantes para a questão urbana. Constituindo o marco das transformações espaciais e temporais dos seres humanos. Onde muitas vezes são fortemente influenciados por forças seletivas. distributivas e acomodativas do meio.  Podendo resultar ou não no imperioso problema da segurança pessoal nos ambientes urbanos, favorecendo o surgimento de espaços excluídos dentro das cidades.
Consequentemente, o entrono físico passa a estabelecer alguns limites, geralmente amplos, em seus usos e significados. Estes por sua vez podem anular-se mediante a fatores políticos, sociais, culturais, entre outros.
           Maquiavel, em O Príncipe, explica que todos os estados, todos os domínios que ocorreram sobre os homens foram ou são por meio da republica (fatores democráticos) ou por principados (Domínio concentrado na mão de um ou de poucos). Isto influencia o meio físico, fazendo parâmetro com a ultima citação descrita referente a Stantdord.
           Em análise mais filosófica do meio, Platão nos seus diálogos, ensina que a compreensão dos fenômenos que ocorrem no mundo físico dependerá sempre de uma hipótese para avaliação do meio onde se inserem os seres.
           Merleau-Ponty, em Fenomenologia da Percepção, nos propõe que o ser humano ao se deparar com algo que se apresenta diante de sua consciência, primeiro nota e percebe objetos em total harmonia com a sua forma, a partir de sua consciência perceptiva. Após perceber o objeto/elementos, este entra em sua consciência e passa a ser um fenômeno. Com a intenção de percebê-lo, o ser humano intui algo sobre ele, imagina-o em toda sua plenitude, e será capaz de descrever o que ele realmente é. Dessa forma, o conhecimento do fenómeno é gerado em torno do próprio fenómeno. A partir desta teoria, o meio urbano juntamente com a arquitetura cria o relacionamento entre espaços livres de uso coletivo e público, dos espaços de permanência ou reunião, e dos espaços de movimentos que são as circulações.
Por excelência, o espaço urbano é o local dos confrontos de interesse, do processo histórico de definição dos direitos do indivíduo e da coletividade, permanentemente registrado na arquitetura da cidade.
          Na Primeira Parte da Doutrina Transcendental dos Elementos, Kant, explica que o espaço não é um conceito empírico abstraídos de experiências externas. Pois a representação do espaço já tem de estar subjacentes para certas sensações se referirem algo fora de mim (isto é, a algo no lugar do espaço diverso daquele em que me encontro), e igualmente para eu poder representa-las como fora de mim e uma ao lado da outra e por conseguinte não simplesmente como diferentes. Logo, a representação do espaço não pode ser tomada emprestada, mediante a experiência, das relações do fenômeno externo, mas esta própria experiência externa é primeiramente possível só mediante referida representação. O espaço nada mais é do que uma instituição pura e representado como uma magnitude infinita dada pelas possibilidades do meio físico em que nos inserimos cotidianamente.
Em qualquer contexto dado, existe um sistema social com suas gamas de valores e normas sociais que define porções do meio físico relevante para a vida das pessoas nele compreendidas e estruturado as formas em que a população empregará este meio ambiente em sua vida cotidiana. Logo a calcada, a rua e a mobilidade urbana, possuem o encargo particular, cobrir em certa escala, a necessidade de ser o lugar comum de todos os lugares, garantindo o ir e vir e o acesso de pessoas. Esta escala de funcionamento é tradicionalmente ligada pela escala da rua constituindo o domínio único do artifício de comunicação dominado pelo passeio público
        Se considerarmos brevemente as funções de movimento, do deslocar-se, podemos observar que a dependência de um modo de comunicação mecânico, como carro, amplia em grande maneira a gama das funções do meio urbano e pode gerar incompatibilidades ambientais se participar do mesmo canal com formas de movimento e acesso a pequena escala, como é o movimento de pessoas, sem rota constante no centro da cidade.
        Não se deve avaliar a rua a caçada e o transporte como mera especulação estatística, especificação de materiais que os compões ou técnicas construtivas aplicadas para solucionar problemas relacionados a eles, mas sim verificar dados, desenvolver conceitos, avaliar questões sociais e culturais que possam auxiliar e promover uma melhor campanha de integração sócio econômica dentro do contexto urbanístico teórico e pratico. Visto que ao longo do tempo, estes equipamentos urbanos não vêm recebendo a atenção devida por parte de quem utiliza ou administra.






Daniel Alfaia - Arquiteto e Professor.







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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Está com dúvida sobre que piso colocar, descubra as diferenças entre pisos vinílicos e pisos laminados.

Descubra as diferenças entre pisos vinílicos e pisos laminados














Na hora de escolher o piso ideal é preciso verificar muito mais do que apenas a questão estética. É necessário analisar também as características e avaliar se ele é interessante para o ambiente em que será instalado. Confira a seguir o que difere um piso do outro:

Pisos laminados

Os pisos laminados são muito utilizados em ambientes internos, como áreas comerciais e residenciais. Entre as principais características está a resistência a riscos e a abrasão, facilidade para limpar e alta durabilidade. Como a madeira, o piso laminado tem ampla variedade de tipos, cores e de madeiras simuladas. 

A constituição é de lâminas de madeiras em larguras e comprimentos variados, composta de aglomerados HDF (High Density Fiberboard) ou Painel de Fibras de Alta Densidade. A camada superior exibe a estampa decorativa artificial e vem protegida pelo overlay (resina melamínica). 


Você sabia que a aplicação é tão rápida que é possível colocar 50 m² em apenas um dia sem quebradeira nenhuma? Pode-se aplicar sobre o piso existente, se o mesmo estiver totalmente nivelado e sem buracos. São vendidos os sistemas de cola e click



É ecologicamente correto, pois as placas de pisos laminados são compostas por compensados, que a maior parte dos fabricantes já adotou o uso de madeira reflorestada com os certificados. 

Lembre-se: o contato com água ou sol pode deformar a peça. A limpeza deve ser feita apenas com pano úmido.

O processo de fabricação desse tipo de piso envolve calor e alta pressão resultando em uma superfície muito mais durável que a madeira convencional. 

Pisos vinílicos 


piso vinílico tem sido procurado não só pelos arquitetos e construtores como pelos novos bricoleiros. Ele conta com um ótimo desempenho acústico e características térmicas que agregam temperaturas agradáveis aos ambientes. Também permite a personalização e inovação das peças com uma decoração diferenciada pelo material utilizado. Além disso, é muito resistente, de alta durabilidade, antialérgico, macio, anti-chamas, não retém poeira e é fácil para limpar. Existem três tipos de piso vinílico. Confira:

Piso Vinílico em Manta




Piso Vinílico em placa



Pisos Vinílicos com tons de madeira


E não precisa se preocupar na hora de instalar, pois ele não mancha e a colocação é rápida e fácil, desde que o local de aplicação esteja regular sem nenhum desnível. O vinílico pode ser aplicado diretamente no contrapiso, cimentado, cerâmica e outros materiais. 
O acabamento do vinílico é de alta qualidade e ele é mais resistente à água do que o laminado. A espessura é menor e são mais flexíveis. Não faz barulho ao andar, ideal para quem tem animais de estimação e crianças. Os vinílicos são vendidos os sistemas de cola, click e autoadesivos.  
Um alerta apenas na parte decorativa com os objetos pontiagudos que podem cortar a manta e comprometer a qualidade do produto.
Se você está em busca de sustentabilidade, ele é ecologicamente correto e não é recomendado para áreas externas ou com muito contato com água como banheiros.

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  • segunda-feira, 7 de setembro de 2015

    Dicas para escolher Fitas de LED

    Como escolher a fita de LED? Confira dicas importantes para quem quer comprar.

    A Fita de LED

    As fitas de LED são utilizadas especialmente para iluminação decorativa e sinalização. Podem ser encontradas com diferentes cores e potências. Por isso, ao comprar, primeiro faça a pergunta: a fita de LED será instalada em qual ambiente? Depois, fique atento a detalhes como: qual o modelo e tamanho do Chip? Que tipo de proteção esta fita possui? Veja abaixo dicas importantes para escolher o melhor modelo.

    Nesta sala, projetada pelos arquitetos André Bertoluci e Martha Coelho, para a Casa Cor Paraná 2015, as fitas de led foram utilizadas para "soltar" a estante do plano de fundo, dando destaque ao seu design. A iluminação suave e indireta cria um ambiente confortável e aconchegante. Foto: Daniel Sorrentino. Veja mais: Fitas LED são aposta na Casa Cor PR

    As fitas de LED podem ser instaladas facilmente em móveis, especialmente por serem pequenas. Esta cozinha faz parte do Studio Miami Beach, da arquiteta Martha Coelho para a Casa Cor Paraná 2015. Foto: Daniel Sorrentino. Veja mais: Fitas LED são aposta na Casa Cor PR

    Onde utilizá-las

    • Em Ambientes Residenciais: salas, cozinhas, quartos, banheiros, escritórios, escadas, fachadas, tetos, ... Ela pode ser usada em sancas e cortineiros, em móveis, prateleiras e nichos. Mas lembre-se: para cada tipo de uso, existe um tipo de LED.
    • Em Ambientes Comerciais: vitrines (veja também: Quer vender mais? Invista na Vitrine), fachadas, lojas, móveis, pisos, escadas, cenografia, stands...

    Vantagens

    • Não emitem calor, nem raios ultravioleta e infravermelho (não danificando tecidos e/ou esquentando o ambiente);
    • Possuem grande durabilidade (fitas LED de boa qualidade podem durar 10 anos)
    • Muitas vem com fita dupla face, facilitando a instalação.

    As fitas LED funcionam em 12 volts e por isso, para serem instaladas em residências, precisam de uma fonte de alimentação (também chamada de driver).
    Sua potência (capacidade de iluminação) pode variar de acordo com o produto.

    Algumas características

    • A indicação “RGB” indica as fitas coloridas: R=red (vermelho), G = green (verde), B = blue (azul).
    • controle remoto pode ser usado para ligar e desligar, mas em algumas fitas multicoloridas pode ser usado para exibir diferentes cores, as quais podem ter sua intensidade aumentada ou diminuída, assim como ritmada.
    • Você deverá prever um espaço para guardar a fonte (a qual possui um tamanho de aprox. 15x7x3cm
    • Normalmente encontramos 60 LEDs por metro linear.

    As fitas de LED indicadas com a sigla "RGB" são as coloridas. É possível encontrar modelos com controle remoto que permite escolher a cor, a intensidade luminosa e até mesmo ritmar a troca de cores. Um detalhe importante: lembre-se de prever um espaço para a fonte, que será necessária.

    Qualidade do LED: pergunte-se “Qual o chip do LED?”

    LEDs de boa qualidade tem uma vida útil de 50 a 100mil horas (ou seja, 10 anos de uso – se não forem expostos a variações de temperatura e alterações de tensão, por exemplo). Já os LEDs de baixa qualidade, de 20 a 30mil horas.

    A qualidade do chip da fita LED é o item mais importante a ser observado.

    Esta qualidade é determinada especialmente pelo chip utilizado, interferindo na sua durabilidade e na qualidade da luz durante o seu período de vida. Alguns modelos de chip famosos, indicados pelo site uniled são: Bridgelux, Cree, Epistar, Nichia.
    Chips de má qualidade podem começar a perder luminosidade a partir de 2.000 horas de uso, acentuando-se muito quando chegam a 7.000 e 10.000 horas. Já os de boa qualidade começam a sofrer desgaste perceptível a partir das 10.000 horas, mas de maneira suave.
    Os chips podem ser analisados em função da descarga eletrostática (EDS): diferentes chips podem ter diferente sensibilidade a descargas eletrostáticas (como a ocorrida com o contato dos dedos). Estas são as tensões suportadas por alguns tipos de chips:
    • Cree: 2000v
    • Nichia: 1000v
    • CHIPS de Taiwan: LED: 800v (epistar, Bridgelux, etc.)
    • CHIPS Chineses: LED: 200 ~ 800v

    Outro detalhe importante: os chips possuem modelos diferentes, em função do seu tamanho. Os mais comuns são o 3528 (tamanho 3,5mm x 2,8mm) e o 5050 (tamanho 5mm x 5mm). Quando for comprar, procure escolher fitas com o mesmo modelo, pois isso interfere no efeito da iluminação.

    Aqui podemos notar a diferença dos dois modelos: a fita LED 5050 possui chips maiores que a fita 3528. Imagem: Led Miami Signs

    Classificação das fitas e sua Resistência à água e à poeira

    As fitas Led recebem a classificação IP (Ingress protection), que determina seu grau de proteção em relação ao ambiente. Exemplo: IP65
    • O 1º número indica sua proteção em relação a objetos sólidos e pessoas (se for zero, significa que não possui qualquer proteção. Se é 6 significa que é totalmente protegido contra penetração de poeira. A escala cresce de 1 a 6).

    0 – Não protegido
    1 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 50mm
    2 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 12mm
    3 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 2,5mm
    4 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 1mm
    5 – Protegido contra a poeira
    6 – Totalmente protegido contra a poeira

    • O 2º número refere-se à proteção em relação a líquidos (se for zero não possui proteção, já se for 8 pode ser submergido. Neste caso temos 5: protegido contra jatos dágua). Exemplos de fitas resistentes à água:
    IP65 - proteção contra respingos e jatos de água (indicada para áreas úmidas, como banheiros, saunas e cozinhas)
    IP68 - submersão (indicada para iluminação de piscinas)

    0 – Não protegido
    1 – Protegido contra quedas verticais de gotas d’água
    2 – Protegido contra quedas verticais de gotas d’água para uma inclinação máxima de 15º
    3 – Protegido contra água aspergida de um ângulo de +/- 69º
    4 – Protegido contra projeções d’água
    5 – Protegido contra jatos d’água
    6 – Protegido contra ondas do mar ou jatos potentes
    7 – Protegido contra imersão
    8 – Protegido contra submersão

    • É possível ter um 3º número, o qual normalmente não aparece, e que se refere a impactos mecânicos.

    Dicas para Escolher a Fita de LED

    A proteção recebida por algumas fitas de LED pode ser de epóxi ou de silicone. Lembre-se que a qualidade do silicone é superior à do epóxi, não amarelando e nem rachando com o tempo.
    Seguem algumas dicas, do site Sunlab, para a escolha de fitas de LED em função do local a ser instalada:
    • Locais internos (limpos e com baixa umidade): podem ser usadas fitas simples, sem cobertura de proteção. Exemplo: IP20
    • Locais internos (sujeitos a poeira e umidade): use fitas com cobertura de resina (epóxi ou silicone). Exemplo: IP64
    • Locais Externos (em letreiros, sinalização, corredores, janelas, etc): use fitas com cobertura de silicone. Exemplo: IP65

    Como Escolher a Fonte

    A escolha da fonte dependerá da potência da fita. Geralmente é de “x Watts” por metro de fita. Então,para calcular, multiplique a metragem (extensão da sua fita) pelo valor indicado de potência e compre uma fonte de 12 volts com potência de no mínimo este valor (mas é indicado que seja um pouco maior, como segurança).

    Onde Comprar

    Muitos optam por comprar diretamente da China, pois os preços são muito mais baratos. No entanto, agarantia de comprar no Brasil e a facilidade de obter informações, assim como ter uma entrega mais rápida, fez com que a procura deste produto crescesse muito em nosso país e com isso os preços também começaram a cair. Indicamos, para quem quer pesquisar modelos alguns sites:

    Exemplos de produtos vendidos pelo site Submarino. Confira: Fitas de LED



    Fontes Consultadas e das Imagens

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    quarta-feira, 2 de setembro de 2015

    Problemas com umidade ?




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    fonte: http://www.coral.com.br/ProdutosDetalhe/45/1637/7/T/protecao-sol-echuva