sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Os 10 prédios mais estranhos do mundo.


Existem diversas coisas estranhas no mundo, principalmente quando o assunto é arquitetura. Alguns prédios e casas são mais tradicionais, outros são diferentes e um tanto exóticos. A verdade é que cada arquiteto cria seus projetos de uma forma diferente, com um toque de personalidade.
Os prédios abaixo não são nada comuns, mas alguns você até irá gostar. Afinal, cada pessoa tem suas preferências quando se trata de construções.

1 – Casas Cúbicas, Rotterdam, Holanda

É impossível passar por essas casas em formato de cubos e não ficar perplexo com o seu estilo de arquitetura. Ao todo são 40 residências que foram inclinadas em 45° em, Rotterdam – uma cidade holandesa muito famosa por sua arquitetura moderna e excêntrica. O projeto dessas casas foi desenvolvido em 1978 pelo arquiteto Piet Blom, com o objetivo de representar uma “floresta abstrata amarela”.
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2 – Habitat 67, Montreal, Canadá

Esse complexo de apartamentos de Montreal foi desenvolvido pelo arquiteto Moshe Safdie, durante o evento Expo 67, em Montreal. Os canadenses não acreditavam que o sucesso desse conjunto de residências ia ser tão grande. Ao todo, são 148 famílias morando nesses lares em formato de cubos. Moshe Safdfie queria “oferecer um pedaço do paraíso para cada um” e acabou conseguindo.
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3 – Casa em formato de sapato, Pennsylvania, Estados Unidos

Essa casa peculiar e de gosto duvidoso, nos Estados Unidos, foi construída em 1948 pelo milionário Mahlon Haines. Possui três quartos e dois banheiros, e dizem que por dentro ela é até aconchegante. Seu primeiro proprietário foi um empresário de sucesso do setor de lojas de sapatos, o que que explica essa arquitetura meio louca.
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4 – Casa Dançante, Praga, República Checa

Esse prédio de escritórios e empresas multinacionais está localizado no centro de Praga e foi projetado pelos arquitetos Vlado Milunić e Frank Gehry. Sua construção foi concluída em 1996, e gerou uma certa polêmica na época, por causa de sua arquitetura tão diferente.
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5 – Thin House, Londres, Inglaterra

Esse prédio tão peculiar se tornou atração turística na Inglaterra. Vendo assim por foto, o prédio parece ser tão fino que fica difícil acreditar que alguém conseguiria morar nele. Na verdade isso é uma ilusão de ótica, pois o prédio tem um formato triangular que o alarga um pouco, mesmo que não pareça.
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6 – Iglu moderno, Alasca, Estados Unidos

Esse iglu de 24 metros, localizado a 30 km da localidade de Cantwell, Alasca, é cercado por montanhas e recentemente foi vendido por 300 mil dólares.

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7 – A casa torta, Polônia

Olhando a foto dessa casa pela primeira vez, temos a ideia de que se trata de um efeito especial, mas não é. Ela existe mesmo e é obra do arquiteto Szotynscy Zaleski. Alguns a chamam de casa torta, mas na verdade o seu nome é Krzywy Domek, e faz parte do complexo de um shopping na Polônia. Ela foi projetada para parecer que está derretendo, chamando atenção de todos que passam por ela.
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8 – The Basket, (Fábrica da Longaberger) Ohio, Estados Unidos

Esse edifício da Companhia Longaberger em Ohio, Estados Unidos, é considerado um dos mais bizarros do mundo. Isso por que, seu formato é de uma grande cesta de piquenique, e levou quase dois anos para ficar pronto. O fundador acreditava que um projeto tão incomum chama a atenção para a empresa e simultaneamente ajudando a construir a marca. E não é que ele conseguiu?
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9 – House Attack, Viena, Áustria

House Attack foi construída temporariamente, durante uma exposição do artista, Erwin Wurm no final de 2006, e é na verdade uma escultura ao ar livre do Museu Moderner Kunst, em Viena.
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10 – A Pedreira, Espanha

A Casa Milà, também conhecida como La Pedrera, ou a Pedreira, é um prédio antigo criado pelo arquitecto Antoni Gaudí, construído entre os anos 1905 e 1907. É considerado Patrimônio mundial da UNESCO.
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Consulte sempre um arquiteto: www.alfaiaarquitetura.com.br
Fonte: Your Amazing Places
Fonte: http://www.tudointeressante.com.br/2015/09/10-dos-predios-mais-estranhos-do-mundo.html


24/09 às 22h29 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Forro acústico - Forros apropriados garantem conforto acústico e inteligibilidade do som nos espaços internos.

Forro acústico

Forros apropriados garantem conforto acústico e inteligibilidade do som nos espaços internos


divulgação Andrade Azevedo
Usados normalmente para distribuir as instalações de segurança, ar-condicionado e iluminação, os forros ganharam outra função e vêm sendo indicados por suas funções termoacústicas. Os modelos chamados de acústicos são aqueles com alto desempenho de absorção sonora. Podem ser feitos de materiais porosos ou fibrosos, perfurados ou ranhurados, rígidos ou semirrígidos, ou de estrutura microcelular.
"Eles proporcionam uma adequada absorção sonora nos ambientes internos, melhorando o tempo de reverberação do som. Também propiciam maior privacidade, atenuando a transmissão do som através do plenum de um ambiente para outro", explica Mitsuo Yoshimoto, físico do Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade dos Edifícios/Cetac, do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo).
Os forros acústicos devem atuar em conjunto com outros elementos, como pisos e paredes. A recomendação é a de que sejam especificados por profissionais especializados em acústica e já no início do projeto, para que haja uma análise mais ampla e de forma coerente e econômica. "As tentativas de corrigir a acústica de ambientes já construídos normalmente caem em soluções pouco eficazes e muito onerosas", justifica o professor da Faculdade de Engenharia da Unesp-Bauru, o engenheiro João Candido Fernandes em sua apostila Acústica e ruído.
"Dentre todos os elementos, o teto é a principal área de reflexão dos sons gerados dentro de um ambiente", lembra a arquiteta Danubia de Lima Grotta em sua dissertação Materiais e técnicas contemporâneas para controle de ruído aéreo em edifícios de escritórios: subsídios para especificações. Além disso, os forros são mais disponíveis para o tratamento acústico que os outros elementos. "Seja por questões estéticas, higiênicas ou até de manutenção", alega Nelson Solano, arquiteto e consultor de conforto ambiental da Geros.
CONTROLE DO SOM NO AMBIENTE
"Para decidir qual o tratamento adequado, é necessário medir o espectro do ruído e como ele se comporta em todas as faixas de frequência", recomenda Solano. Já a verificação dos níveis de intensidade sonora e do desempenho aceitável dos espaços é realizada segundo a NBR 10.152 (em revisão), que fixa as condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído ambiente.
A absorção de som é o principal critério de um produto acústico e a ferramenta para se obter um espaço confortável acusticamente. Os materiais absorventes convertem em calor parte do som que incide sobre eles. A outra parte é refletida de volta ao ambiente. Quanto mais som for absorvido, maior o coeficiente de absorção sonora de um forro. A absorção dos materiais é representada em índices por faixa de frequência, dentro da faixa audível para o ouvido humano.
Os forros também podem apresentar a propriedade de atenuar e articular o som de forma a oferecer privacidade acústica entre dois ambientes adjacentes, principalmente em espaços corporativos, onde o som pode penetrar no plenum e ser transmitido para outras áreas.
Apesar de depender de vários fatores, a qualidade acústica do local pode ser resumida em inteligibilidade do som, ou seja, a porcentagem de som que um ouvinte consegue entender. Uma das causas da falta de inteligibilidade nos espaços é a reverberação. A absorção do som pelo forro acústico é uma das formas de controlar a reverberação e auxilia na uniformização do campo acústico, garantindo a inteligibilidade e o conforto. "Mas o uso de materiais absorventes deve ser encarado com cuidado, pois eles não absorvem igualmente todas as frequências, causando distorções no som", alerta Fernandes. Se a preocupação é a conversa, os níveis padrão de absorção sonora serão entre 500 Hz a 4.000 Hz. Para a absorção de ruídos de baixa frequência, como o ronco de um motor com frequência abaixo de 500 Hz, deve-se buscar um produto que apresente bom desempenho nessa faixa.
O FORRO IDEAL
"Hoje há forros testados, certificados e com garantia que alcançam até 90% de absorção acústica", afirma Solano. Para a escolha do forro, é necessário conhecer a função que o espaço irá cumprir, os níveis máximos de ruído recomendados e de que forma se comporta o espectro do ruído interno.
O desempenho dos forros varia de acordo com sua espessura, montagem e acabamento. "A absorção sonora depende muito da altura do plenum e do acabamento aplicado na placa", explica Yoshimoto.
O uso mais comum do forro acústico acontece em espaços corporativos, principalmente em open space, como forma de organizar o som interno e propiciar maior conforto.
Segundo estudos realizados pela Armstrong, o impacto do ruído em escritórios panorâmicos é significativo, e pode ser corrigido com um bom projeto de acústica. Está comprovado que o ruído das conversas e dos equipamentos reduz a efetividade do trabalho e o nível de satisfação dos empregados, que o identificam como o principal fator causador de stress, distração e perda de produtividade.
Apesar da popularização do forro acústico ainda há espaços como restaurantes e salas de aula que não se beneficiam das qualidades do produto ou onde são aplicados de forma errada. "O forro de gesso liso é usado erroneamente em restaurantes e escritórios criando verdadeiros hospícios acústicos", revela Solano, para quem a carência de tratamento nas salas de aula é mais problemática. "Afeta o rendimento, o aprendizado e a sociabilidade da criança", afirma.
Na hora de especificar
Ao escolher o forro acústico, considere os fatores:n Tipo de ocupação
n 
Ambiente a construir ou construído
n 
Propriedades termoacústicas
n 
Resistência ao fogo
n 
Sistema de suspensão e fixação
n 
Influência da absorção na isolação do som, associada à isolação térmica, tratando-se de entreforros
n 
Soluções de piso, paredes e áreas imediatamente acima dos ambientes em uso
n 
Interferências no tempo de reverberação, na difração e na reflexão do som
n 
Atendimento às normas ambientais
n 
Compatibilização com coberturas, pé-direito e iluminação
n 
Facilidades de instalação, manutenção e reposição de peças
n 
Modulações, cores e padrões
n 
Grau de sustentabilidade do material
Em escritórios panorâmicos
n 
Absorção sonora na faixa crítica da fala
n 
Diferentes áreas, diferentes soluções
n 
Limitação do som intruso entre espaços
n 
Melhora da qualidade do som no interior
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