sexta-feira, 29 de julho de 2016

Arquitetura Inclusiva - Acessibilidade, é direito de todos!


Todos os dias nos deparamos com escadas, elevadores inadequados e portas estreitas, principalmente em construções antigas, além de apertadas vagas no estacionamento onde em um uma cidade trata-se de um cenário “quase” normal.

Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e com deficiência física aos espaços de uso público ou privado. 





Com isso, medidas para os locais se tornarem acessíveis foram tomadas. Enquanto a construção de rampas, a instalação de elevadores, a abertura suficiente de portas para permitir a passagem de uma cadeira de rodas e a adaptação de banheiros significam custos elevados, pequenas alterações como o rebaixamento de calçadas, de entradas de prédios e de pontos de ônibus não têm o seu custo tão elevado, e podem fazer a diferença para muitas pessoas. 

Para garantir o direito de livre acesso ao meio físico e de livre locomoção, reconhecido pela Constituição Federal, falta uma visão mais clara de obrigatoriedade, bem como uma ligação entre a Lei e os já existentes parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela ABNT. 
Adaptações que devem ser feitas em edifícios, no caso de instalações pré-existentes: 

- As portas devem ter um mínimo de 80cm de vão livre. 

- As portas devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipo alavanca. 

- Deve existir uma área resistente ao impacto eventual provocado por bengalas e cadeiras de roda. 

- Portas de áreas confinadas, tais como de banheiros, devem ter uma área livre de aproximação de 60cm. 

Diante de tantas mudanças na sociedade, surge um novo movimento, o da inclusão, conseqüência de uma visão social, de um mundo democrático, onde pretendemos respeitar direitos e deveres. 

A limitação da pessoa não diminui seus direitos: são cidadãos e fazem parte da sociedade como qualquer outro. É o momento de a sociedade se preparar para lidar com a diversidade humana. 

Consulte sempre um arquiteto: www.alfaiaarquitetura.com.br 

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Fonte:blog.giacomelli.com.br 

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