Muitas são as causas do aparecimento de fissuras e trincas em paredes. Entre elas, pode estar a retração da argamassa, uso de areia inadequada ou contaminada e má aderência do revestimento à estrutura, além da falta de juntas de dilatação ou de movimentação.
Cada tipo de fissura tem uma causa, que deve ser identificada antes de definir qual o tratamento mais indicado. Sobretudo trincas e rachaduras maiores que 0,5 mm devem ser submetidas à avaliação de um engenheiro habilitado, já que, muitas vezes, podem se tratar de manifestações de problemas estruturais graves.
Mas no caso de fissuras de revestimento e trincas superficiais, geralmente causadas por retrações e dilatações da argamassa do reboco, o tratamento costuma ser bem simples e envolve poucos materiais. O principal é a fita de poliéster TNT (tecido não-tecido) que atua como um curativo flexível, ou seja, preenche a falha sem enrijecer a superfície, evitando que surjam novas fissuras nas proximidades.
Antes de iniciar o trabalho, passe um pano úmido sobre toda área a ser trabalhada. Espere a parede secar por cerca de três horas e, só então, dê continuidade ao tratamento. Para uso em ambiente externo, é necessário que o tempo esteja firme, pois a presença de chuvas certamente irá atrapalhar a secagem dos produtos.
Preparação para início do trabalho
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1- Além do produto para vedar a trinca (fita de poliéster TNT), você vai precisar de massa acrílica, lixa, espátula, tesoura, celulóide aplicador de massa, pincel ou rolo e tinta acrílica para finalizar. |
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2- As superfícies devem ser limpas, secas e isentas de poeira e fuligens. |
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3- É preciso cobrir toda a extensão da trinca com a fita adesiva própria para esse fim. Por isso, com o próprio rolo da fita adesiva, meça o comprimento da trinca e a quantidade de fita que você irá precisar. |
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4- Em seguida, corte a fita com uma tesoura. Caso a trinca a ser reparada tenha formato irregular e siga por sentidos diversos, corte vários pedaços da fita, o suficiente para cobrir todos os trechos. Não se esqueça de que nenhum pedaço da trinca poderá ficar descoberto. Se for necessário, você pode sobrepor a fita em 1 cm até cobrir toda a fissura. |
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5- A etapa seguinte é colar a fita adesiva centralizando na parte trincada. Faça isso enquanto retira a película protetora. Atenção: esse procedimento deve ser feito com cuidado, pois a fita é bastante fina e se dobra com facilidade.
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6- Depois de a fita ser fixada na parede, pegue um pedaço do papel que sobrou (no qual a fita estava colada) e esfregue cuidadosamente a face lisa sobre toda a superfície. O objetivo é retirar o ar que eventualmente estiver entre a fita e a parede e fazer com que o produto se molde melhor às imperfeições do substrato. |
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7- Para selar o "curativo" na parede, passe uma demão de tinta acrílica com pincel ou rolo sobre toda a área tratada. Com isso, você irá proporcionar uma ancoragem perfeita à fita. |
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8- Deixe a tinta ultrapassar pelo menos 2 cm de cada lado. Espere o tempo recomendado pelo fabricante da tinta para secagem. |
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9- Quando a tinta estiver seca, cubra o trecho tratado com massa acrílica aplicada com celulóide. Isso serve para regularizar a superfície e disfarçar a presença da fita adesiva. |
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10- Espere a massa acrílica secar seguindo as instruções do seu fabricante. O tempo necessário varia de acordo com o clima. Por isso, lembre-se que em dias mais úmidos, a massa seca mais lentamente. |
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11- Após secagem da massa, lixe o local tratado de forma a regularizá-lo e prepará-lo para a finalização do serviço.
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12- Limpe a superfície trabalhada com um pano seco para retirar poeiras e outros resíduos.
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13- Na seqüência, aplique sobre a parede a primeira demão de tinta acrílica. Espere secar e aplique a segunda demão.
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14- Dependendo da cor da tinta, pode ser necessária a aplicação de uma terceira demão para garantir o acabamento perfeito. Poderá ainda ser necessária a repintura geral da parede.
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