Procurado pela maioria dos clientes para buscar soluções de otimização de espaço, o arquiteto Fábio Cherman optou por um apartamento de apenas 27 m² e teve o mesmo desafio no planejamento do seu próprio lar. Localizada na Asa Sul, em Brasília, apesar de pouco espaço, a residência dispõe de uma cama queen, outra de hóspedes, mesa para cinco pessoas, além de uma cozinha completa. “Quando falei para os meus amigos tudo o que eu ia ter em casa ninguém acreditou”, orgulha-se.
A ideia principal do brasiliense era aproveitar ao máximo a metragem da moradia em diferentes momentos, de acordo com a situação. Para isso, fugiu da definição de espaço tradicional e configurou os três ambientes principais em um só. “À noite eu tenho um quarto que usa todo o espaço. Durante o dia, a sala e, se estou cozinhando para os meus amigos na cozinha, todos conseguem interagir no mesmo espaço.”
Pensando neste conceito de multifuncionalidade, Fábio optou por móveis que pudessem ficar disfarçados. “Não preciso usar a cama durante o dia. Então, por que não escondê-la na parede?”. A solução encontrada foi usar os móveis retráteis da Camaflage. Fabricadas com estrutura de aço e estrado de ripas anatômicas, as camas da marca oferecem conforto e segurança.
Para atender as outras funções do apartamento, Fábio também criou um painel de madeira com capacidade interna para um armário, um banco e uma janela, além de estante e home theater na parte externa. O grande trunfo desta marcenaria, segundo o arquiteto, é o módulo com a mesa dobrável. Quando ela está na posição fechada é possível abrir o painel e ter acesso à uma cama de hóspedes na mesma área. O tom mais escuro do móvel ainda ajuda a trazer aconchego. “É tudo uma coisa só e mesmo assim está bem resolvido. Consegui deixar o ambiente leve”, conclui.
Os azulejos do backplash da cozinha, integrada com a sala, são do artista João Henrique, da Azulejaria Contemporânea, de Brasília
No compacto apartamento de Cherman ainda sobrou espaço para peças de design icônicas. Destacam-se a poltrona “Diz” e o banco “Mocho”, de Sérgio Rodrigues.
Também feito por Fábio Cherman, o projeto de iluminação cria diversas cenas de acordo com uso dos espaços. O banheiro, por exemplo, pode ser usado com as luzes naturais brancas ou com a luz colorida em evidência para criar um clima mais especial.
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