terça-feira, 24 de maio de 2016

Paisagismo em espaços públicos: benefícios para cidades e para população.


Com experiência no desenvolvimento de projetos paisagísticos nas mais variadas escalas, não 
tenho dúvidas da grande tendência do mercado: os trabalhos que visam beneficiar as cidades 
e a população que usufrui de áreas públicas. A partir dos conceitos adotados em seus projetos, 
o profissional vem, no decorrer dos anos, alcançando cada vez mais espaço e se consolidando 
nessa escala urbana.

Na escala da cidade, um dos meus projetos de maior destaque é a construção de uma nova 
Parauapebas – município do interior do Pará com mínima infraestrutura e com o maior índice de 
prostituição infantil do país, onde vive um grande número de jovens rapazes que trabalham em 
uma mineradora da região. 


A proposta desse trabalho foi criar acupunturas paisagísticas, ou seja, equipamentos sociais, culturais e de lazer, como campos de futebol, cinema ao ar livre, playgrounds, piscinas e praças de encontro. Com isso, procurou-se melhorar suas condições sociais, na tentativa de diminuir a ocorrência de casos de prostituição.

Outro importante projeto é do primeiro bairro com certificação green building: Pedra Branca, em Palhoça (Santa Catarina), que recentemente foi escolhido pela Fundação Bill Clinton como um modelo dos projetos mais sustentáveis do mundo (o único da América Latina). 

O objetivo foi construir uma nova cidade multifuncional e sustentável, com infraestrutura completa destinada a usos residencial, comercial, industrial e comunitário. Foram criadas praças de estar, diversas opções de lazer ao ar livre, espelhos d’água e calçadas arborizadas. Utilizamos uma série de espécies nativas da Mata Atlântica e adotamos réplicas de inscrições rupestres nos pisos, que remetem à cultura local e à história dos primeiros habitantes da região. 

Entre os trabalhos paisagísticos para parques está o respeitável projeto do Parque Jefferson Péres, em Manaus, criado de forma a resgatar o orgulho do manaura ao utilizar elementos que remetessem à época áurea da borracha na Amazônia. Foi adotado um pórtico de ferro fundido trabalhado a partir de releituras daquele período, com espelho d’água e referências à cultura e natureza do local. Utilizaram-se também plantas nativas, como o guaraná, a seringueira e o açaí; além do piso com desenho diferenciado representando o encontro das águas do Rio Negro e Solimões. 

No âmbito das praças, um grande projeto é o da Praça Victor Civita, em São Paulo, também conhecida como Praça da Sustentabilidade, para o qual projetamos a vegetação. O desafio era fazer o plantio de variadas espécies em um terreno contaminado por um antigo incinerador de lixo. 

Nesse trabalho, em que a vegetação questiona sobre a sustentabilidade, foram criados o jardim do etanol e biodiesel, com opções de combustível verde com plantas que não requerem solos férteis; o jardim das plantas transgênicas; o jardim das fitoterápicas; as leguminosas como adubação; a hidroponia vertical para pequenos espaços e as trepadeiras que propõem uma cidade mais verde, melhorando o clima e a umidade relativa e minimizando a poluição do ar. Além disso, foi utilizado o Tec Garden, uma nova tecnologia de irrigação por capilaridade que reusa água da chuva e dispensa energia elétrica. 

Ainda nessa escala está uma praça da avenida Paulista, em um terreno da antiga casa dos Matarazzo. O desafio desse projeto foi dar uso ao local para os executivos e a população que frequentam essa região, sem perder a característica de espaço permeável que drena toda a água da chuva. 

“Com esses projetos, buscamos mostrar que o paisagismo não é um simples jardim e sim um espaço externo que, em harmonia com a arquitetura, procura proporcionar lazer, convívio social, esporte, cultura, contemplação e educação ambiental, trazendo dignidade e qualidade de vida a todos - o que é fundamental em meio ao estresse e à conturbada vida moderna”. 

Consulte sempre um arquiteto: www.alfaiaarquitetura.com.br 

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terça-feira, 10 de maio de 2016

Cliente - Aplicação de home-thater mais o painel de Canjiquinha de Madeira da Portela Woods.






Canjiquinha de madeira.
Acabamento do apartamento de nosso cliente, utilizando na sala um móvel para Home-Theater com
acabamento Canjiquinha de madeira natural, na parede, material da Portela Woods, esse método se
popularizou com os filetes de pedras, mas está tendo de disputar espaço com a madeira. Além da
beleza diferente e do aconchego, o material pode ser mais barato que algumas pedras, tem instalação
mais fácil e não exige muita manutenção. As empresas fabricam painéis exclusivos com as medidas
solicitadas ou placas prontas.































































Os filetes de madeira aplicados nas paredes da sala de tevê trouxeram mais
personalidade ao projeto.

Valorizando a integração

Além do diferencial da madeira em filetes, o material foi escolhido porque requer pouca manutenção e
por refletir a luz de maneira agradável.



Adriana Alfaia - Arquiteta e Urbanista, especialista em Decoração de interiores.

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